Mais uma vez e pela terceira vez no ano de 2018, a Prefeitura de Iguape promoveu nesta quarta-feira (19/12) uma nova abordagem dos moradores de rua. A abordagem se deu através da equipe técnica do Departamento Municipal de Promoção e Assistência Social (DAPS) e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), e contou com o apoio da […]
Mais uma vez e pela terceira vez no ano de 2018, a Prefeitura de Iguape promoveu nesta quarta-feira (19/12) uma nova abordagem dos moradores de rua. A abordagem se deu através da equipe técnica do Departamento Municipal de Promoção e Assistência Social (DAPS) e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), e contou com o apoio da Polícia Militar e agentes comunitários de saúde. Foram abordadas 13 (treze) pessoas em situação de rua, sendo que 3 (três) se negaram por completo a dar qualquer informação pessoal. Das 10 (dez) pessoas abordadas e identificadas, 2 (duas) já possuíam cadastro no DAPS e são de outros municípios, Osasco e Piracicaba. Um (1) outro é de São Miguel Arcanjo. Sete (7) são moradores de Iguape, sendo 5 (cinco) do Rocio e 2 (dois) do Itimirim. Destes, 3 (três) recebem recursos do Programa Social Bolsa Família. Dois (2) informaram ter curso superior, 6 (seis) já tiveram problemas com a justiça e 5 (cinco) já passaram por alguma instituição para tratamento de dependência química. Todos foram orientados sobre as consequências da vivência na rua; de não perturbarem os demais cidadãos; os conflitos que causam por brigas entre eles; o tratamento do alcoolismo; e de procurarem reatar os vínculos familiares. Ficou evidente para a equipe que o maior problema apresentado por esses moradores é a dependência química, principalmente do álcool. No ano de 2018, o DAPS cadastrou 56 (cinquenta e seis) moradores de rua, por abordagem direta da equipe ou por procura espontânea dos mesmos pelo serviço de Assistência Social. Forneceu 46 (quarenta e seis) passagens para os que quiseram retornar ao seu município de origem ou se deslocar para outros municípios. Destes, 8 (oito) retornaram a Iguape. Houve também 3 (três) óbitos, sendo fornecida urna funerária para 2 (dois). A equipe do CAPS e agentes comunitários de saúde realizaram testes rápidos para HIV, sífilis, hepatite B e C, atendendo 6 (seis) moradores de rua e também transeuntes, como ainda forneceram orientação sobre as possibilidades existentes de atendimento médico para tratamento de drogadição e alcoolismo. \