No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) realizou em sua sede no Rocio um evento destinado ao cotidiano da mulher, com reflexões sobre violência até possibilidades locais de formação, trabalho e renda. A diretora do departamento municipal de Assistência e Promoção Social, Virgínia Cardoso, deu as […]
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) realizou em sua sede no Rocio um evento destinado ao cotidiano da mulher, com reflexões sobre violência até possibilidades locais de formação, trabalho e renda. A diretora do departamento municipal de Assistência e Promoção Social, Virgínia Cardoso, deu as boas-vindas às pessoas presentes e explicou a natureza do evento, exemplificando com diversos casos mais recentes de violência contra a mulher e o caminho adequado para o tratamento da questão, a fim de se garantir a segurança da mulher. A decoração do local apresentava ilustrações feitas como parte do projeto sobre feminismo, oferecido pelo serviço de fortalecimento de vínculos jovem, com símbolos e imagens de grandes personalidades femininas. A programação contemplou as conquistas da mulher nos últimos anos; como reconhecer os primeiros sinais de abuso; saúde da mulher e planejamento familiar, disponíveis nas unidades de saúde que oferecem toda uma série de serviços e informações a respeito da saúde da mulher e sexualidade. Depoimentos de visões femininas sobre direitos e carreiras foram levantados pela conselheira tutelar Eliana e exemplificados pela professora de karatê, Leila, que falou sobre a presença feminina dentro de espaços geralmente masculinos e o papel de gênero dentro do esporte. Representando a visão jovem, a adolescente Vitória, da Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, depôs sobre a visão de uma jovem mulher negra, que, para além dos problemas da idade, a pressão da sociedade sobre o primeiro emprego e faculdade, por vezes precisa afirmar uma identidade e enfrentar situações de racismo. Participantes do serviço para idosos levantaram as dificuldades que mulheres aposentadas enfrentam, como ociosidade e muitas vezes solidão, após a saída dos filhos de casa. Ambos depoimentos ressaltaram a importância da interação social que o CRAS propicia, com as mais diversas atividades oferecidas aos participantes. Complementando, a presidente do Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura de Iguape, Mirtes Bueno, falou sobre os projetos que são oferecidos gratuitamente pela entidade, como cursos de costura e confecção de uniformes, além das oficinas que acontecem com frequência, voltadas para as pessoas que fazem parte de qualquer programa social do governo. Apresentações artísticas entremearam as falas, como uma intervenção teatral com a colagem de vários trechos de obras de poetisas famosas, apresentado pelas meninas do serviço de fortalecimento de vínculos jovem; leitura de poema autoral de Rosa, uma das participantes do serviço para idosos, e apresentação do Coral da Terceira Idade. Mais de uma centena de pessoas participaram do evento, a maioria mulheres. Encerrando a tarde proveitosa, um café foi serviço para todos os presentes. \
