Abordagem à população em situação de rua — os chamados moradores de rua —, realizada mais uma vez na última quinta-feira (23/05), como faz regularmente o departamento municipal de Assistência e Promoção Social da Prefeitura de Iguape, contou com o apoio do Caps (Centro de Atenção Psicossocial), que realizou teste rápido para hepatite, sífilis e […]
Abordagem à população em situação de rua — os chamados moradores de rua —, realizada mais uma vez na última quinta-feira (23/05), como faz regularmente o departamento municipal de Assistência e Promoção Social da Prefeitura de Iguape, contou com o apoio do Caps (Centro de Atenção Psicossocial), que realizou teste rápido para hepatite, sífilis e Hiv nos interessados. Foram realizadas 13 (treze) abordagens, onde se constatou —também mais uma vez — que 10 (dez) das pessoas moradoras de rua abordadas são de Iguape, sendo 6 (seis) do Rocio, 3 (três) da Vila Garcês e 1 (um) do Jardim Bento Neto. Os demais moradores de rua são 2 (dois) de Sorocaba e 1 (um) de Mogi das Cruzes, sendo que este último vem de seis meses em situação de rua no município vizinho de Ilha Comprida. A idade dessas pessoas varia de 22 a 60 anos. Oito (8) informaram já ter tido problemas com a Justiça por diversos motivos: furto, violência doméstica, tráfico de drogas e brigas. Durante a abordagem constatou-se, entre os que são de Iguape, que, com exceção de 2 (dois) que não mantêm contato com os familiares, os demais procuram algumas vezes a casa dos familiares para dormir. Em virtude do uso do álcool e drogas, assim tudo indica, preferem permanecer em grupo e na rua para consumir bebidas. Todos assumiram o uso frequente de drogas. Dois (2) admitiram o uso também de drogas ilícitas. Um (1) deles manifestou o interesse em internação para a dependência de álcool. Entre os abordados, 7 (sete) foram recontatados, pois já cadastrados em outras abordagens realizadas pela Assistência Social Municipal. A todos foram reforçadas orientações como: procurar tratamento para o alcoolismo, procurar o departamento de Assistência e Promoção Social da Prefeitura Municipal para o atendimento individual, não incomodar munícipes e turistas, não fazer algazarras e, principalmente, reatar os vínculos familiares. Há pouco uma “Nota Pública de Informação e Orientação acerca da População de Rua”, produzida e divulgada pela Prefeitura Municipal em conjunto com outras entidades de Iguape, lista recomendações e aponta para o tratamento devido da questão social dos moradores de rua. \